Pausa na Viagem: [RESENHA] "RAZÃO E SENSIBILIDADE" (Jane Austen)
Image Map

[RESENHA] "RAZÃO E SENSIBILIDADE" (Jane Austen)




Autor(a): Jane Austen / Tradutor(a): Sem informação / Editora: Nova Cultural / Ano: 2003 (texto original de 1811) / Páginas: 366

Minha primeira resenha ebaaaaaah! Primeiro quero agradecer ao Pedro por me dar essa oportunidade de participar do blog. Estou muito feliz e espero que gostem dos meus posts aqui! Vamos à resenha então.

“Razão e Sensibilidade” é um daqueles livros que te interessam desde as primeiras páginas. Amante de clássicos como sou, nada mais justo que começar com ela, Jane Austen. Nesse livro a autora relata a história das Dashwood, que foram praticamente expulsas de sua casa após a morte do Sr. Henry Dashwood. O Sr. John Dashwood, resultado de seu primeiro casamento, foi quem expulsou de forma “sutil” sua madrasta e irmãs, influenciado pela esposa Fanny Dashwood.

A Sra. Dashwood tinha três filhas com o Sr. Henry Dashwood, Elinor, a mais velha, Marianne e Margaret , a mais nova. Elinor era a “cabeça” da família, a responsável, de temperamento controlado , enquanto que Marianne era o “coração”, tinha os mais fortes sentimentos, levava tudo ao extremo, gostava de cantar, tocava piano e lia livros com a maior das paixões e Margaret era uma menina animada e travessa que não via a hora de ter idade para frequentar bailes e poder namorar. Elinor nutria uma paixão por Edward Ferrars, irmão de Fanny, que jamais aceitaria tal relacionamento.

Quando se mudam para Barton Park, em um passeio pela região, Marianne se apaixona por Willoughby, um jovem de ótima aparência, mas que ao longo da história se mostra uma pessoa interesseira que troca o amor e a felicidade por uma vida estável financeiramente. A família também conhece o Coronel Brandon, um cavaleiro já na faixa dos seus 40 anos que logo se apaixona por Marianne. 

Muitos fatos são revelados no decorrer da narrativa, surpreendo a cada página. A forma como Jane Austen mostra o cotidiano da sociedade do século XIX é bem clara, suprimindo várias curiosidades que eu tinha sobre como as pessoas viviam nessa época, o que soma mais um ponto a favor da obra. 

À título de curiosidade o primeiro esboço da obra foi chamado de “Elinor e Marianne”, pra depois ser intitulada de “Razão e Sensibilidade”, o que nos dá a “primeira deixa” da obra, quem é a razão e quem é a sensibilidade.

Enfim, é um dos meus livros favoritos e que super recomendo por ser um romance lindo, nada de ―desculpe pelo clichê ― água com açúcar, por mostrar a realidade dos casais, mesmo os daquela época, mostrando que nem sempre se encontra o amor verdadeiro na beleza exterior e sim também na interior, que nem sempre rostinhos bonitos mostram o caráter das pessoas e por mostrar também o modo de vida da sociedade daquela época, seu dia-a-dia, a forma como as pessoas se relacionavam e a forma diferente com que chegou ao “felizes para sempre”.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *