[RESENHA] “Tamanho 44 Também Não É Gorda” (Meg Cabot)

Autor(a): Meg Cabot / Tradutor(a): Ana Ban / Série: Mistérios de Heather Wells (#2) / Editora: Galera / Ano: 2011 / Páginas: 415

"Tamanho 44 Também Não É Gorda" é a sequência de “Tamanho 42 Não É Gorda”, primeiro volume da série “Mistérios de Heather Wells”, escrita por Meg Cabot. Logo, a resenha pode conterspoilers do primeiro livro.

Nossa heroína é Heather Wells, diretora-assistente do Conjunto Residencial Fischer, onde vivem os estudantes da Faculdade de Nova York. Isso foi tudo o que conseguiu depois que sua carreira estelar no ramo da música fora praticamente sepultada, além de uns quilinhos a mais.

Heather mora no prédio de Cooper Cartwright, um detetive particular lindo e irresistível que só não pode ser classificado como “perfeito” por ser irmão de Jordan, o vocalista da boy band de sucesso “Easy Street” - e de quem a protagonista já fora noiva, isso até flagrá-lo em uma cena comprometedora.

A vida de Heather seria pacata e absolutamente normal, não fosse sua irritante tendência de assumir, por conta própria, as investigações de crimes de assassinato ocorridos em seu local de trabalho - o “Alojamento da Morte”, apelido que o edifício ganhou da opinião pública ao servir de cenário para o caso das garotas no elevador do primeiro livro.

Desta vez, não há dúvidas de que a tenebrosa morte de Lindsay Combs, uma linda animadora de torcida, trata-se de um homicídio. E Heather está disposta a deixar as investigações a cargo dos profissionais, mas… seu “ímã de confusões” parece impedi-la. Isto, acrescentando-se o fato de seu pai ter deixado a prisão recentemente e uma inusitada proposta para voltar a se apresentar como cantora, vira a vida de Wells - mais uma vez - de cabeça para baixo.

Gente, apesar de só ter lido os dois primeiros livros desta série, devo dizer que Meg Cabot já está no meu seleto grupo de escritoras divas! rsrs’ Quero ler as demais obras dela pra ontem (dica de presente, hein? rsrs’)! O humor e o sarcasmo com que Cabot trata de uma história que tinha tudo para ser séria - com assassinatos brutais, tráfico de drogas etc. - é simplesmente único. Seu talento como contadora de histórias é indiscutível!

Neste livro, em relação ao primeiro, não há tanto mistério - afinal, as coisas vão sendo reveladas antes mesmo do terço final. O foco aqui é a ação! A sede de justiça de Heather, combinada com o seu talento em meter os pés pelas mãos, sempre a conduz a situações inusitadas (ora cômicas, ora realmente perigosas).

Todos os personagens, desde o charmoso Cooper até a intragável doutora Gillian Kilgore, dão um gostinho especial à trama com suas personalidades ricas e marcantes. Caí de amores por Tom Snelling, o chefe gay de Heather; Magda, uma latina espalhafatosa e sensível, caixa do refeitório; Pete, o segurança (que revelou-se um “paizão” neste volume); o investigador Canavan e sua implicância eterna com Heather; Gavin McGoren e suas insistentes tentativas de se dar bem com a protagonista; Sarah, estudante de Psicologia e opositora ferrenha das teorias freudianas, e tantos outros, que não vou citar aqui. :P

~me empolguei e a resenha ficou enorme~

Bom, se você ainda não conhece “Mistérios de Heather Wells”, pode incluir a série na sua lista de desejos! rsrs’ É um ótimo passatempo, sem contar que sua média de 400 páginas mantém o bom ritmo do início ao fim.